SEXO COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA

As pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida podem ter relações sexuais?

Esta pergunta é feita por mais pessoas do que se possa pensar. Embora seja uma questão que tem a ver com as sensibilidades e características de cada pessoa, nós na TotalCare Europe queremos encontrar uma resposta.

Tudo o que precisa de saber sobre sexo com utilizadores de cadeira de rodas

A primeira coisa a ser clara é que nem todas as pessoas em cadeiras de rodas se encontram na mesma situação. Por exemplo, enquanto alguns chegaram a este ponto devido a uma lesão medular como resultado de trauma, outros precisam de usar uma cadeira de rodas porque tiveram uma ou ambas as pernas amputadas ou tiveram qualquer tipo de lesão nos membros inferiores.

Mas porque é que isto é importante? Fundamentalmente, porque os problemas de saúde relacionados com as pernas que impedem a marcha não afectam a sensação ou função dos órgãos genitais. As lesões da espinal-medula, por outro lado, têm.

Sexo em homens em cadeiras de rodas

As lesões da medula espinal afectam, de uma forma ou de outra, o impulso para o pénis responsável pela erecção e ejaculação. É verdade que cada situação particular é diferente e que há casos em que não há problema em gerar e manter tal erecção, mas o que se perde sempre é a capacidade de sentir.

Actualmente, existem medicamentos, estimuladores e auxiliares técnicos que permitem aos homens com lesões da medula espinal ter erecções e mesmo conceber crianças. Por conseguinte, estas patologias não têm de ser um impedimento para as relações sexuais.

Sexo com mulheres em cadeiras de rodas

As mulheres com lesões da medula espinal têm frequentemente uma capacidade reduzida de sentir e lubrificar quando têm relações sexuais. No entanto, é possível resolver este problema através da utilização de géis e óleos. Além disso, isto não impede que uma mulher engravide e tenha filhos, uma vez que estas lesões não afectam de forma alguma os órgãos reprodutivos.

Não há limites para a nossa sexualidade.

Em suma, estar numa cadeira de rodas ou ter uma deficiência ou um problema de mobilidade não tem de ser um problema quando se trata de desfrutar do sexo de uma forma amorosa ou casual. Na verdade, a sua inclusão na vida quotidiana pode ter efeitos muito benéficos tanto física como mentalmente. Não podemos esquecer que a capacidade de nos excitarmos está na

nossa cabeça, não no nosso corpo. Deixar para trás preconceitos sobre esta questão é fundamental para que a nossa sociedade se torne mais justa, mais livre e mais inclusiva.