ROBÓTICA VS. MOBILIDADE REDUZIDA

Graças ao progresso tecnológico, as pessoas com mobilidade reduzida podem agora fazer actividades diárias que anteriormente eram difíceis.

Levantar de manhã, escovar os dentes e tomar um café e bolachas podem ser tarefas rápidas e fáceis de fazer, mas...

Alguma vez pensou que algumas pessoas não acham estas actividades tão fáceis?

As pessoas podem perder mobilidade em diferentes partes do corpo como mãos ou pernas, há várias razões para que isto aconteça, como um acidente ou paralisia cerebral, no entanto, hoje em dia, graças à tecnologia e inovação, alguns engenheiros concentrados nestes casos, criaram benefícios para melhorar a qualidade de vida destas pessoas.

Este é o caso de uma equipa de investigadores da Universidade Nacional de Singapura que desenvolveu a EsoGlove, uma luva de reabilitação leve e inteligente que ajuda os pacientes que perderam funções da mão devido a lesões ou condições relacionadas com os nervos, tais como acidentes vasculares cerebrais e distúrbios musculares.

Esta invenção está ligada a um sistema de controlo da bomba na válvula que modula a pressão de ar que dirige os actuadores suaves, permitindo promover movimentos de dedos como flexão, extensão e torção para suportar diferentes posturas e rotações da mão.

Versões da luva robótica:

BOARD VERSION: Esta versão foi concebida para pacientes acamados, que estão em processo de recuperação ou têm alguma patologia leve que não permite a mobilidade total, neste caso, as mãos.

COMBESS-BELT VERSION: Esta versão é um desenho especial para pacientes com actividade constante, ou seja, pessoas que têm de recuperar em casa, sair ou realizar actividades do dia-a-dia.

O Dr. Lim Jeong Hoon, Consultor, Divisão de Neurologia, National University Hospital Singapore, disse: "Com esta abordagem única, as ferramentas terapêuticas podem ser desenvolvidas utilizando tecnologia robótica segura e portátil. Os pacientes podem assumir a liderança no seu próprio processo de reabilitação, em vez de serem receptores passivos da intervenção do terapeuta.

Com esta inovação e graças à assistência de dedos separados na luva, pessoas com algumas dificuldades de mobilidade nas mãos podem facilmente realizar as actividades que mencionámos no início, tais como escovar os dentes, beber uma chávena de café com bolachas e fazer a cama sem a ajuda de outros.

Certamente que dentro de alguns anos, graças à robótica e à inovação dos engenheiros, poderão criar outros tipos de ajudas para este grupo de pessoas e assim melhorar a sua qualidade de vida, tornando-as cada vez mais autónomas.